Dr. Guilherme Napp apresenta trabalho científico em congresso internacional

Guilherme - Veith - 2019

Nova Iorque, Estados Unidos da América · 

O Dr. Guilherme Napp teve a oportunidade de apresentar a casuística do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Mãe de Deus no tratamento do aneurisma da artéria poplítea, durante o Veith Symposium, um dos mais importantes eventos da Cirurgia Vascular de todo o mundo. Esta foi a 46ª edição do evento, que ocorre anualmente e conta com cerca de 5000 especialistas da área vascular de todos os continentes. Neste evento, são divulgados resultados de importantes trabalhos científicos, antes das publicações em periódicos médicos, sendo um dos principais fóruns para discussão de técnicas inovadoras.

O trabalho entitulado “Endovascular Treatment of Femoro-Popliteal Aneurysms”, ou Tratamento Endovascular de Aneurismas Fêmoro-Poplíteos, na Língua Portuguesa, foi apresentado no programa Associate Faculty, fórum onde participantes do mundo inteiro são convidados a submeter suas pesquisas para avaliação por uma comissão de experts. Após a aprovação, os melhores trabalhos são selecionados para apresentação oral e discussão em sessão com autoridades mundiais da especialidade.

O aneurisma da artéria poplitea é o aneurisma periférico mais comum. Sua principal complicação, ao contrário do aneurisma de aorta, não é a ruptura, mas sim a trombose, situação com elevado risco de amputação, devido a formação de coágulos dentro das artérias da perna e do pé.

A equipe tem experiência pioneira no estado do Rio Grande do Sul no tratamento por técnica endovascular, minimamente invasiva, realizada através de cateterismo pela virilha, dispensando grandes incisões. Essa técnica normalmente proporciona uma recuperação mais rápida do que a técnica convencional, que utiliza grandes incisões nas pernas para a exclusão do aneurisma. São utilizados stents recobertos, que consistem de uma estrutura metálica revestida por um tecido sintético, o PTFE.

Quando realizado em pacientes com trombose do aneurisma ou com sintomas de embolização distal, o risco de amputação parece ser menor do que com a técnica cirúrgica convencional, pois permite que os coágulos de artérias pequenas, das pernas e dos pés sejam removidos. Estes coágulos, explica o Dr. Guilherme Napp, são de difícil remoção pela técnica cirúrgica convencional, pois o calibre dos vasos é muito pequeno. O uso de cateteres, dispositivos de remoção de coágulos e medicamentos para sua dissolução, guiados por uso de exame de imagem simultâneo, permite a identificação dos locais das obstruções, e o acesso a estes vasos, que são muito pequenos para serem tratados por outras técnicas.

https://www.veithsymposium.org/index.php?pg=about

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