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A escleroterapia, tratamento para a secagem de varizes através de injeções de esclerosante ou com a aplicação de laser, pode ser um pouco desconfortável, como a maioria dos tratamentos que envolvem injeções ou aplicação de laser. Mas a dor não é intensa, é bem tolerada, não necessitando do uso de anestésicos ou sedação Na imensa maioria das vezes, só ocorre durante o procedimento, sem necessidade de uso de analgesia. Em raras circunstâncias, como em alguns casos de escleroterapia com espuma densa, pode ser indicada medicação após os procedimentos, por períodos curtos e com analgésicos fracos.

A veia safena é a maior veia superficial dos membros inferiores e está localizada ao longo da face interna do membro, do tornozelo até a virilha. Quando está saudável, é reponsável por menos de 10% do retorno venoso da extremidade, e seu fluxo normal é de baixo para cima. Para manter esse fluxo na direção normal, possui pequenas válvulas, que impedem que o sangue, pela ação da gravidade, volte para baixo. Essas válvulas podem, por diversos fatores, não se fechar adequadamente, permitindo que o fluxo ocorra em sentido anormal, de cima para baixo, o que é denominado o refluxo. Esse refluxo sobrecarrega os ramos da safena localizados abaixo do segmento doente, levando à dilatação das veias, as varizes, e sintomas de dor, peso e cansaço nas pernas. Com a progressão da doença, podem ocorrer inchaço, alterações na coloração e na textura da pele e, em casos muito avançado, o surgimento de feridas, as úlceras varicosas

Não existe qualquer evidência que alimentos específicos possam estar associados ao desenvolvimento de varizes, nem que possam prevenir, evitar ou servir como forma de  tratamento. Entretanto, a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de varizes e da Insuficiência Venosa Crônica. Manter hábitos alimentares saudáveis é importante para a saúde como um todo, e o controle do peso tem impacto não só em varizes, mas em diversas outras doenças.

O risco de trombose venosa profunda varia de acordo com fatores como idade, sexo, uso de hormônios, tabagismo, obesidade, histórico familiar e algumas condições de saúde, tais como internações recentes, pós operatório, imobilidade, gestação e puerpério, doenças como câncer, problemas reumatológicos e outras. De uma maneira geral, a trombose venosa profunda afeta cerca de 1 pessoa por 1000 a cada ano, aumentando a incidência a partir dos 45 anos, idade na qual passa a ser mais comum em homens. Os sinais clínicos mais comuns são dor, inchaço e alteração da coloração de uma das pernas, principalmente em pessoas com algum fator predisponente.

Existe muitas controvérsias em relação a esse assunto. Alguns vasculares não recomendam qualquer restrição, outros recomendam que se evite exposição solar por longos períodos. Mas por quê? De uma maneira geral, qualquer procedimento em que a barreira da pele seja invadida, seja com injeções ou com laser, pode provocar hiperpigmentação, popularmente conhecidas como manchas. A imensa maioria destas manchas são auto-limitadas, e acabam desaparecendo no prazo de 2 a 3 semanas. Por outro lado, inúmeros fatores influenciam na possibilidade disso ocorrer, mais o mais importante é o tom de pele. Pessoas que se bronzeiam com facilidade, tendem a produzir bastante melanina, e acabam tendo manchas com mais facilidade. Pessoas com tom de pele mais claro, por sua vez, tendem a ter hematomas mais aparentes e visíveis por mais tempo, e esses hematomas, ao se degradarem, produzem pigmentos. A ação do sol sobre manchas e hematomas pode fazer que esses pigmentos, gerados pelo processo cicatricial ou pela degradação do hematoma, se fixe à pele, tornando a mancha mais duradoura, e, raramente, definitiva.  Nossa recomendação é que se evite a exposição solar enquanto houver algum tipo de alteração na pele, sejam pequenos hematomas, sejam manchas temporárias.